Assim diz o Senhor: “Mantenham a justiça e pratiquem o que é direito, pois a minha salvação está perto, e logo será revelada a minha retidão.” – Isaías 56:1
Quando pensamos em trabalhos de justiça e misericórdia para com os pobres e pessoas vulneráveis socialmente, por vezes cometemos o equívoco de centralizar as nossas ações no sentimento de “nobreza” que podemos vir a ter com isso ou até mesmo na expectativa que temos em relação a pessoa alvo de nossos atos.
No entanto, o que o texto de Isaías nos aponta, é que a prática da Justiça e o compromisso com a Verdade e aquilo que é direito, deve ser antes de tudo o compromisso com a revelação do caráter reto de Deus. Fazemos atos de justiça não porque somos nobres ou justos, mas porque servimos a um Deus que é o Justo Juiz e é de Sua natureza a própria Justiça e Compaixão. Exercemos atos de misericórdia não na expectativa de sermos reconhecidos por aqueles que são o seu alvo, mas porque enxergamos nessas pessoas a imagem de Deus e ainda que deturpada, trabalhamos para a sua redenção.
Quando centralizamos as nossas ações na manifestação de quem Deus é, aprendemos a amar como Ele ama e sermos justos como Ele é. Quem somos e o que fazemos independe da realidade ao nosso redor, e por mais cruel que ela seja, a resiliência nasce do compromisso com Aquele que é a Verdade e não mediu esforços ao se sacrificar por nós!
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